Blog do Jornal Dois Irmãos


15 de ago. de 2013

Imaculada recebe intercambista belga

Turma da 3ª série do Imaculada. Apoio dos colegas tem sido fundamental, destaca Charlte
Charlotte com a colega Pâmela
Os próximos 10 meses serão de­safiadores para a estudante de in­tercâmbio belga Charlotte Alpaerts, 18 anos. Há pouco mais de uma se­mana no Brasil, no momento, a jo­vem tem contado, principalmente, com o auxílio de seus hostes (pes­soas, normalmente famílias, que ficam responsáveis por hospedar estudantes estrangeiros) e de seus colegas do 3º ano do Colégio Ima­culada Conceição, para se adaptar à nova rotina, hábitos e costumes brasileiros.
Moradora de Lier, uma cidade com pouco mais de 33 mil habi­tantes ao norte da Bélgica, a jovem relata que ao decidir participar do intercambio deu três opções de pa­íses entre os quais gostaria de realizar intercâmbio, no caso, Brasil, Argentina e Estados Unidos, ficando a cargo da organização responsável pelo inter­câmbio, a decisão de que ela viria ao Brasil.
Sobre as diferenças e semelhanças en­tre os dois países, a intercambista relata que a alimentação do brasileiro foi algo que lhe chamou muita atenção. “Vocês consomem muito arroz, feijão e carne no almoço e no jantar. É diferente, pois na Bélgica o essencial nas refeições são os vegetais. A impressão que eu tenho é de que não parece saudável”, relata ela. Além desse hábito, o costume do gaú­cho de compartilhar o chimarrão uns com os outros e o fato de ser comum as pessoas deixarem as portas de suas re­sidências abertas foram costumes que causaram certo espanto na estudante em sua chegada. Porém, a jovem belga destaca que ficou admirada com o sa­bor delicioso do churrasco e também da caipirinha.

Não foi apenas a rotina da jovem intercambista que mudou, a dos seus colegas e professores também. “Todos têm se esforçado em ajudá-la com o idioma, mas, principalmente, em fazê­-la se sentir à vontade”, destaca a es­tudante e colega de Charlotte, Pâmela Aimi. Sobre a família que tem a hos­pedado, Charlotte destaca que o empe­nho deles também tem sido decisivo na sua adaptação. “Eles me auxiliam mui­to com a questão da língua, mas não só isso. Eles se preocupam comigo e fa­zem de tudo para me deixarem confor­tável”, destaca ela, que está hospedada na residência da ex-prefeita de Morro Reuter, Elaine Capeletti.

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