Blog do Jornal Dois Irmãos


6 de set. de 2013

SAMU atende de 70 a 90 casos por mês

 
 Uma das conquistas recentes de Dois Irmãos foi o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). A ambulância, que é uma UTI móvel, completou dois anos no município, com média de 70 a 90 atendimen­tos por mês. A equipe conta com três condutores e quatro técnicos em enfermagem. A base está localiza­da entre o Hospital São José e a Secretaria de Saúde, na Rua São José, e sempre há um condutor e um técnico de prontidão. Ao SAMU cabe atender todos os casos onde há risco de vida. O número de contato é o 192.
Cleomar Wolkweis é um dos condutores do SAMU. Ele também já foi soldado da Brigada Militar em di­versas cidades da região e há 15 anos trabalha na área da saúde. Já foi condutor da ambulância do Posto 24h e já transportou pacientes para Porto Alegre. “Eu me identifico com esta área. Atuei como soldado e a gen­te acaba criando um vínculo, já que Brigada Militar, Corpo de Bombeiros e SAMU atuam muito em par­ceria”, diz ele. Quando questionado sobre o que uma pessoa precisa para atuar na saúde, ele é direto. “Em pri­meiro lugar, é preciso ter perfil para trabalhar na área de emergência. Envolve muito o teu lado emocional”, ressalta.
A técnica em enfermagem Dalva Maicá, que também in­tegra a equipe do SAMU, reforça a fala do colega. “Depois de ter a formação, existem várias áreas onde o profissional pode trabalhar. Podemos trabalhar na emergência, na pe­diatria, em unidades de saúde. Em cada uma dessas espe­cialidades, é preciso ter um perfil. Na emergência, são casos em que a vida depende de ti. Já tivemos casos de pessoas que chegaram e não conseguiram agir”, afirma. Dal­va atua na saúde há mais de 10 anos. Em Dois Irmãos também já trabalhou como técnica no Posto 24h. “A tua adrenalina está sempre a mil”, diz Cleomar. “Tu sabe que na hora em que o telefone tocar, alguém está dependendo de ti”, acrescenta a colega Dalva.

RESPONSABILIDADE E PARCERIA

Os profissionais destacam a grande responsabilida­de da profissão. “Em 90% dos casos, se você não es­tabilizar a vítima, não resolver a situação, pode estar perdendo uma vida. Quando se salva uma pessoa, é muito gratificante, não tem como definir esse senti­mento. Nem sempre obtemos êxito, mas temos a certe­za de ter feito tudo o que estava ao nosso alcance”, diz Cleomar. O apoio do Corpo de Bombeiros é ressaltado por eles. “Eles são nossa maior parceria. Em aciden­tes onde há duas ou três vítimas, por exemplo, o apoio deles é fundamental. É muito bom que o município pode dar este suporte. Muitas vezes as pessoas questionam o porquê de haver mais de uma equipe de socorro nas ocorrências, mas isso, é muito bom. Que bom que temos tantos profissionais comprometidos com a vida”, completam os profissionais.

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