Nas últimas semanas, o Jornal Dois Irmãos vem recebendo muitas reclamações de moradores da Rua Princesa Isabel, no Loteamento Bonamigo. O motivo não é novidade: a situação precária da via de chão batido, que é ruim com tempo seco e pior ainda em dias de chuva. Há pelo menos 15 anos, entra governo e sai governo e o problema não é resolvido.
Os moradores estão indignados com a falta de atenção da administração municipal. Na manhã desta segunda-feira, a redação do JDI esteve no local para ouvir o que eles têm a dizer. Ao chegar na rua, entrando pelo Travessão Rübenich, uma patrola e um caminhão da prefeitura trabalhavam na colocação de saibro. Na frente de uma das casas, um morador, usando uma pá, espalhava os montes de brita que se amontoavam na beira da estrada. Mais adiante, seguindo até a Estrada Campo Bom, várias pessoas se manifestaram sobre o problema que se arrasta há anos. Alguns pedem que pelo menos seja feito algo para que a água não corra nas beiradas, abrindo buracos e danificando ainda mais a rua. Outros pedem que ela seja asfaltada ou calçada. Estes são, pelo menos, alguns dos pedidos, já antigos, feitos pelos moradores. A seguir, leia o que eles têm a dizer sobre o caso da Rua Princesa Isabel:
Mara Cristina da Rocha Panosso, 45 anos
“Moro aqui há 7 anos e sempre pedimos m elhorias. Temos problemas com o pó que deixa a casa sempre com poeira. A gente limpa, limpa, limpa e sempre fica sujo. E aqui, no meu caso, o maior problema é a valeta na frente de casa. Meu marido ia muitas vezes até a prefeitura pedir que o problema fosse resolvido. Ele faleceu há dois anos e segue a mesma coisa. Quando ele estava doente, a ambulância precisava ficar na rua porque não tinha como entrar no nosso terreno, justamente por causa da valeta. Para levá-lo até a ambulância, a gente precisava pular a valeta. Um absurdo! Os vizinhos se comoveram com a situação e eles mesmos começaram a arrumar. Só depois disso a prefeitura resolveu amenizar o problema. Três carros já quase invadiram a minha casa, eles pararam nas pedras, na valeta. Quando chove, a água transborda e invade o pátio; por pouco não entra na casa. Não tenho mais esperanças que a situação melhore. Quantas vezes eles já vieram aqui, tiraram fotos, e no final não resolveram nada”.
Claudiomiro de Lima, 57 anos
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