Blog do Jornal Dois Irmãos


28 de jan. de 2014

Segurança no Cemitério Católico do Centro é questionada

Desde dezembro, uma família de Dois Irmãos vem questionando a segurança do Cemitério Católico I de Dois Irmãos, no Centro. Mais especificamente, questiona a atuação e o monitoramento das câmeras de vigilância instaladas no local.  
No início do mês passado, numa quinta-feira, a família de Vanderlei Hennemann colocou um vaso com flores no túmulo da mãe, dona Renita Hennemann, falecida em agosto. No domingo seguinte, o vaso não estava mais sobre o túmulo. Como há câmeras no local, deveria ter imagens de quando e por quem o vaso foi retirado. “Conversei com o Irineu Giehl, que é o responsável pelo cemitério, e ele pediu uma semana para averiguar. Entramos novamente em contato, e ele me disse que o túmulo da minha mãe não estava em um lugar privilegiado, que as câmeras monitoravam apenas os primeiros túmulos. Isso não é justo, pois todos pagam a taxa exigida pela Igreja Católica”, comentou Vanderlei, ainda indignado com a situação. “Levar flores e vasos é uma manifestação de carinho. Mesmo que a pessoa não possa sentir o cheiro, é uma maneira de estarmos com ela. Levamos isso para a minha mãe, e não para que fosse roubado”, conclui ele. 

O que diz o coordenador dos cemitérios católicos
Em conversa com Irineu Giehl, coordenador do Conselho dos Cemitérios Católicos de Dois Irmãos, ele explicou que a taxa a qual Vanderlei se refere trata-se de uma contribuição utilizada não apenas para custear o serviço de monitoramento por câmeras, mas também para reparo, manutenção e investimentos constantes realizados no local. “Essa contribuição, por exemplo, já foi utilizada na compra de novas caixas de lixo, para melhorar a iluminação, além de servir para o pagamento de água e luz. Com ela também mantemos um funcionário, que ajuda na limpeza e auxilia nos funerais, e serve para pagar o serviço de patrulhamento feito durante a noite no cemitério”, relatou ele, destacando que, desde que foram instaladas, as câmeras já reduziram o número de furtos no local. “Não é que as câmeras gravem apenas os primeiros túmulos; elas se movimentam e, no momento em que algo aconteça, pode ser que não estejam gravando determinado local. No caso do Vanderlei, infelizmente a câmera que fazia a gravação não teve alcance suficiente para que fosse possível identificar quem cometeu a ação”, afirmou Irineu. “Pretendemos adquirir mais câmeras para cobrir melhor a área do cemitério, mas dependemos do dinheiro que entra através dessa contribuição. Além disso, existem outros gastos que são pagos através dessa taxa e que são indispensáveis”, completou o coordenador.

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