Ao todo, são 23 mil homens em atuação no Estado, de acordo com números oficiais do governo. A previsão da corporação é de que 2.956 policiais e bombeiros atuem na segurança do Mundial. Desses, 402 serão agentes do Batalhão de Operações Especiais (BOE), que tem sedes, além da Capital, em Santa Maria e Passo Fundo. Em meio ao aumento no número de roubos a comércio e casas e a um número de 28 assassinatos em pouco mais de quatro meses, Santa Maria deve ceder 200 homens do BOE. Os quase 3 mil policiais que trabalharão no Mundial serão divididos em dois grupos. Metade formará o Batalhão Copa e atenderá uma espécie de eixo do Mundial: desde o entorno do Beira-Rio, áreas oficiais de estacionamento, rota protocolar da Fifa, shoppings, rede hoteleira, fan fest, Acampamento Farroupilha e pontos turísticos até a rodoviária e o aeroporto. Já a outra metade vai integrar o Batalhão Especial de Pronto Emprego (Bepe), força especial que ficará de prontidão em dias de jogos para o caso de protestos ou incidentes graves. Em dias sem jogos, essa equipe deve auxiliar no policiamento de outras áreas da Capital ou fazer cursos de aperfeiçoamento.A área que mais cederão profissionais para o evento será a Academia de Polícia Militar, com integrantes dos cursos de formação de sargentos e de oficiais.
A Brigada Militar garante que nenhum município ficará desprotegido. Férias e licenças foram suspensas no período, e cerca de 3,7 mil servidores estão à disposição. Conforme o comandante da corporação, Fábio Duarte Fernandes, durante este período não haverá férias dos servidores, aumentando desta forma o efetivo.
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