Blog do Jornal Dois Irmãos


21 de fev. de 2014

Esporte da moda nas praias e lagoas

Simples assim: uma prancha, um remo e a natureza. Basta remar em pé em cima de um pranchão que você já está praticando o stand up paddle, também conhecido como SUP. Mas é só isso mesmo? Tão simples assim? Quem pratica o SUP sabe que ele vai muito além de uma prática esportiva, ele é um estilo de vida a ser seguido. Uma mistura de lazer com qualidade de vida e, principalmente, a possibilidade de estar em contato com a natureza.

- O importante do stand up é você trabalhar os membros inferiores e superiores, adquirir hábitos saudáveis, curtir o mar, a lagoa e observar a natureza. No surfe e no SUP, nós temos a nossa maneira de comer, de se vestir, de conversar e de viver. Posso dizer que nós temos uma tribo bem diferenciada e que continua crescendo no Brasil - afirmou Rico de Souza, importante surfista brasileiro.

Tudo começou nos anos 40, no Havaí. Instrutores remavam em pé sobre enormes pranchas de madeira com o intuito de acompanhar seus alunos durante as aulas de surfe. Não existia uma definição específica para esse tipo de prática, mas aos poucos cada vez mais surfistas começaram a praticar o SUP e a produzir os equipamentos necessários. O Brasil conheceuo esporte através de Rico de Souza, considerado uma das “lendas vivas” do surfe nacional.

DICAS DOS ESPECIALISTAS
  •  Primeiro passo: Para ficar em pé na prancha, ajoelhe e, com as mãos apoiadas, coloque os dois pés ao mesmo tempo, um ao lado do outro. Nunca solte o remo para levantar.
  •  A remada: Na remada, uma das mãos deve segurar a cabeça do remo e a outra o meio. Quando inverter o lado da remada, troque a posição das mãos. Não há regras para o número de remadas de cada lado.
  •  Equilíbrio: Olhe sempre para o horizonte para facilitar o equilíbrio. Quando sentir que entrou na onda, coloque o peso do corpo no pé de trás, para não correr o risco de embicar (mergulhar o bico da prancha na água).


Pranchas de Stand Up Surf produzidas em Dois Irmãos

Um esporte que une duas práticas distintas, apesar de estarem relacionadas à àgua: a do surf e a do remo. É assim que funciona o Stand Up Surf, prática esportiva que vem se popularizando no Brasil nos últimos anos e que também está conquistando o seu espaço em Dois Irmãos, desde a instalação de uma fábrica de pranchas para esse esporte na cidade, a cerca de um ano.
Diferente do surf, o stand up não precisa ser praticado apenas no mar, mas também em rios, lagos e represas, e, além de proporcionar lazer e qualidade de vida, permite o intenso contato com a natureza. No stand up surf, o esportista fica em pé sobre a prancha e conta com o apoio de um remo para se deslocar na água.
Idealizado pelo empresário Gustavo Luckmann, de Novo Hamburgo, o projeto para produção de pranchas para esse esporte ganhou força quando ele encontrou no esportista catarinense Maurício Souza, o apoio e conhecimento técnico necessário para tornar essa ideia realidade e popularizar o esporte. De acordo com
Maurício, no Brasil, o local é o único a produzir esse tipo de prancha de forma industrializada, conseguindo revolucionar a produção feita, até então, somente de forma artesanal.

Por que Dois Irmãos?
Maurício explica todas as etapas para a produção. 
Atualmente, a empresa ocupa as instalações da antiga Vinícola Wittmann, atrás do restaurante Casa da Vovó, às margens da BR-116. “Esse prédio é perfeito porque reúne condições de climatização ideais para a produção das pranchas, já que não tem oscilação na temperatura, independente do clima externo”, destaca Maurício, ao relatar que essa questão é decisiva durante o processo de fabricação para que o produto final seja de qualidade. “No total, respeitando todas as etapas de produção, são investidas cerca de 24 horas para a fabricação de cada uma das pranchas de stand up”, relata Maurício.

Um pouco diferente das pranchas de surf tradicionais, no stand up paddle, as pranchas são maiores, com cerca de 3,70 cm de comprimento e com capacidade para suportar 150 kg, aproximadamente. “Uma prancha de surf, por exemplo, você só pode praticar o esporte sozinho. No stand up, você pode praticar o esporte acompanhado com mais alguém”, explica Maurício.

Além do local ideal, o esportista revela que a escolha de Dois Irmãos para que a fábrica fosse abrigada levou em conta outros fatores. “Além de ser uma cidade conhecida por ter um povo trabalhador, eu consegui reunir pessoas de confiança. É mais fácil porque você sabe quem são as pessoas, algo que seria mais difícil de acontecer em cidades maiores, como Novo Hamburgo”, destaca ele, que conta, atualmente, com uma equipe de cinco funcionários. “Além do seu Ivo [Soares], que é soldador, e foi fundamental para que a fábrica se tornasse uma realidade, em razão da sua experiência, conto com o apoio de uma garotada jovem, que eu pude preparar para trabalhar com isso”, completa Maurício.

Com essa equipe, o local confecciona cerca de 40 pranchas por mês, que são produzidas para diferentes marcas, como a NoStress, e também uma marca própria, a Bless. Esportes aquáticos Para o futuro, o empresário pretende expandir a empresa, e produzir equipamentos para a prática de outros esportes aquáticos, como caiaque, wave ski, entre outros. “Com as altas temperaturas, a tendência é que as pessoas passem a procurar cada vez mais esses esportes, em que elas podem se exercitar, se refrescar e se divertir, ao mesmo tempo”, enfatiza o esportista Maurício.

Departamento de Trânsito fará novo teste na próxima semana

Todas as alterações que estão sendo propostas nas avenidas Sapiranga e 10 de Setembro, foram testadas na prática nesta quinta-feira e, segundo o chefe do Departamento Municipal de Trânsito, Mauro Agostini, o retorno foi positivo. “O trânsito fluiu melhor nesses pontos onde havia um fluxo intenso de veículos anteriormente. Porém, é preciso avaliar bem as condições dessas ruas [13 de Abril e 21 de Maio] por onde os veículos vão ter que se deslocar para seguir em direção Centro a partir de agora, já que são mais estreitas que a Sapiranga e terão um fluxo maior de veículos”, explicou ele, admitindo a necessidade de alguns ajustes.
Ainda de acordo com Mauro, com o desligamento da sinaleira, motoristas passaram a respeitar mais a faixa de segurança, pois não ficam pressionados pelo tempo que o sinal permanece aberto para eles passarem. Além dela, uma das mudanças mais acertadas parece ser a inclusão da rótula, pois diminuiu a velocidade dos veículos e deu segurança ao pedestre. Esse estudo de viabilidade, no entanto, não é conclusivo, revela Mauro. “Não é somente a partir desse estudo que as mudanças irão ocorrer. Novos serão feitos até termos uma garantia ainda mais segura”, afirma o chefe do departamento.
O próximo teste será feito na terça-feira, dia 25, a partir das 6h30, quando o fluxo de veículos se intensifica nesses mesmos pontos citados anteriormente, em razão do início do horário de aula na escola 10 de Setembro.

E QUEM TRAFEGA NESSES PONTOS, O QUE DIZ?


“Dessas mudanças, acho que apenas a retirada da mão-dupla da Sapiranga, na chegada com a avenida 10 de Setembro, irá dificultar a vida dos motoristas. Do restante, acho que as mudanças são necessárias para agilizar a vida dos motoristas, pois perdemos cada vez mais tempo no trânsito”.
Leandro da Rosa, 31 anos, motociclista







“Gostei da ideia da rótula distribuindo os veículos para as outras duas ruas. Diminui a quantidade de carros, motos e pedestres concentrados num único ponto, como acontecia nesse cruzamento da 10 [de Setembro] e da Sapiranga. Mas eu, como pedestre, vou ficar inseguro ao atravessar a faixa de segurança sem a sinaleira”.
Irani de Souza, 49 anos, pedestre








“Minha maior preocupação é com relação à sinaleira. Será que os motoristas vão respeitar os pedestres e parar antes da faixa de segurança? Além do que, ruas e avenidas em mão-única acabam, muitas vezes, tornando nosso trajeto maior para chegar em algum lugar, como é o caso da Avenida São Miguel”.
Regilnei Flores da Silveira, 44 anos, motorista.

19 de fev. de 2014

TRAGÉDIA NO MORRO

Idoso mata esposa ao confundi-la com ladrão na localidade de Mato Comprido

Uma agricultora aposentada foi baleada pelo marido por engano, em sua residência, na VRS-873, na localidade de Mato Comprido, em Morro Reuter.
A tragédia aconteceu por volta das 23h desta terça-feira. Woniva Reinheimer Becker, 73 anos, e o marido José Elmo Becker, 78, escutaram um barulho no lado de fora da casa e acreditaram que fosse um ladrão. Os dois foram verificar no pátio, quando a idosa fez a volta pela residência e tentou entrar por uma porta secundária. José se assustou, pensando ser um bandido, e disparou contra própria esposa, atingido-a no abdômen. Ao descobrir o engano, ele entrou em contato com o Posto de Saúde de Morro Reuter para pedir socorro. Woniva foi encaminhada com vida até o Hospital Municipal de Novo Hamburgo, mas não resistiu aos ferimentos e acabou falecendo no início da manhã de hoje.
De acordo com a delegada Ariadne Langanke, da Polícia Civil de Dois Irmãos, o disparo foi feito com um revólver calibre 38. “O casal já teve a residência furtada em 2004, e por isso mantinha o revólver em casa”, acredita a delegada. Ainda segundo Ariadne, o idoso deve ser ouvido nos próximos dias pela polícia, mas tudo indica que realmente foi um disparo acidental. Até o momento também não há evidências que comprovam a presença de algum suspeito no local. O autor do disparo deverá ser enquadrado como homicídio culposo, quando não há a intenção de matar.

CASADOS HÁ 55 ANOS
Woniva é natural da localidade de Padre Eterno Ilges, no município de Santa Maria do Herval. Ela e José Elmo estavam casados há 55 anos e tiveram nove filhos – dois já são falecidos. Além do marido, ela deixa quatro filhos, três filhas e 11 netos – 1 já falecido.
De acordo com a neta Carolina Becker Fröhlich, 21 anos, os avós tinham uma relação ótima. “Nunca tiveram nada de brigas”, diz ela. Ainda segundo Carolina, mesmo aposentados eles plantavam hortaliças para o consumo próprio e para comercializar na Tenda do Becker, em frente à casa onde moravam.

ENTERRO SERÁ AMANHÃ
Woniva será velada na Capela Mortuária de Walachai e o enterro está previsto para às 10h desta quinta-feira, no Cemitério Evangélico daquela localidade.

Nova diretoria do Consepro de Dois Irmãos assume em março

Marco Aurélio Alles vai ser o presidente do Conselho de Segurança


Na manhã desta quarta-feira, dia 19 estiveram reunidas na sala de reuniões da prefeitura de Dois Irmãos, membros da atual diretoria do Conselho Comunitário Pró-Segurança Pública (Consepro), juntamente com o novo presidente e demais membros da diretoria que assume a entidade a partir do dia 1º de março. De acordo com o empresário Marco Aurélio Alles, novo presidente, o objetivo do encontro, ao reunir integrantes de ambas as comissões, era deixar a nova gestão a par da situação do Consepro de Dois Irmãos, para então começar a planejar e desenvolver seu trabalho. “Esse momento era fundamental para que soubéssemos quais são os repasses que recebemos, quais os valores e como eles têm sido destinados até então, entre outras questões”, explicou Marco Aurélio.
Sobre o que pretende à frente do Consepro, o empresário fez questão de ressaltar que vai dar continuidade ao bom trabalho que vinha sendo realizado pela atual administração, sob a presidência de Luís Schaumloeffel. “Vamos seguir gerenciando essas verbas sempre pensando no bem comum e atuando como uma retaguarda das polícias civil e militar”, ressaltou ele.
Ainda de acordo com o novo presidente, alguns nomes da equipe que irá atuar a partir do dia 1º de março já estão definidos, porém, mais pessoas podem e devem se juntar ao grupo. “Foram convidadas pessoas que atuam em segmentos variados, seja dentro da iniciativa pública ou privada”, relatou ele, revelando que 15 pessoas já confirmaram sua participação, mas que qualquer pessoa da comunidade está convidada a participar e dar sua contribuição. “Quanto mais opiniões e ideias, melhores soluções vamos encontrar os desafios que irão surgir”, destacou Marco.
Responsável por desenvolver ações em prol da segurança pública, através de repasses feitos pelo Poder Executivo e iniciativa privada, o Consepro procura, entre outras questões, proporcionar uma estrutura de trabalho favorável aos policiais civis e militares de cada município, fornecendo desde auxílio-moradia e alimentação, até a aquisição de veículos para a Brigada Militar e a Polícia Civil, bem como sua manutenção.

18 de fev. de 2014

Morro Reuter terá obras importantes de pavimentação

Rua do Travessão receberá drenagem e capa asfáltica

Uma reivindicação antiga dos moradores do Centro de Morro Reuter é a Rua do Travessão. O estado precário da via foi até uma das bandeiras da manifestação de junho do ano passado, quando moradoras escreveram em um cartaz: “Andar de carro na Rua Travessão é = Andar de Montanha-Russa”,em razão dos vários buracos e desnivelamento.

De acordo com o secretário municipal da Fazenda, Afonso Bastian, foi assinada recentemente uma emenda de 400 mil reais, com a Caixa Econômica Federal, para resolver o problema da drenagem da rua e, posteriormente, colocar uma capa asfáltica. “Em dias de chuva intensa chega a alagar parte da pista. Isso ocorre porque parte da tubulação é de 1,50m, sendo que em outra parte é de apenas 0,80m. Como a tubulação não vence, será colocada uma tubulação auxiliar de 1m”,explica ele. 

A obra está estimada em cerca de R$ 350 mil. Com o dinheiro restante, será recapeada outra via da cidade, ainda não definida. A previsão de início das obras é entre maio e junho. O recurso foi conquistado na última viagem do prefeito Adair Bohn e do secretário a Brasília.

Rua Pedro José Kolling
Outro sonho que está prestes a se tornar realidade para moradores e motoristas é a pavimentação asfáltica da rua Pedro José Kolling, que liga Morro Reuter a Dois Irmãos. A pavimentação já está em processo de licitação, segundo secretário Afonso Bastian. “A obra deve custar R$ 737 mil, sendo que destes, 15 mil são de contrapartida dos cofres do município e o restante é recurso federal”, comenta o secretário Afonso. A 
previsão de início das obras é entre março e abril.

17 de fev. de 2014

Repórteres de SP têm equipamentos de 200 mil furtados em Dois Irmãos

Ação criminosa foi neste domingo, durante parada para almoço.

Um grupo de repórteres de São Paulo teve os equipamentos de trabalho furtados no início da tarde deste domingo em Dois Irmãos. Eles viajaram para cobrir um evento da Harley-Davidson, que começa nesta segunda, em Gramado. Em poucos minutos, foram furtadas oito câmeras, 15 lentes objetivas, sete flashes, três GoPro, três notebooks, tripés, cartões de memória, além de toda roupa que trouxeram para três dias.

O crime aconteceu às margens da BR-116, quando os dois fotógrafos, dois cinegrafistas e dois motoristas pararam para almoçar em um restaurante, por volta das 12h30. Ao retornar, cerca de uma hora depois, notaram que todo o equipamento em um dos carros havia sumido. “Foi tudo muito rápido. A gente nem percebeu. Quando voltamos do almoço, percebemos que tudo tinha sumido. Um vidro de um carro estava quebrado. Foi uma sensação horrível”,relatou ao site G1 o fotógrafo Pedro Bicudo, de 49 anos, sendo 29 deles apenas de profissão. Eles haviam alugado dois carros para a viagem. Um deles permaneceu intacto. Pedro acredita que os suspeitos já estivessem os monitorando durante o trajeto. “O estacionamento do restaurante estava cheio. Eles escolheram os nossos carros. Estavam atrás de nós porque sabiam do alto valor dos equipamentos”,afirma o fotógrafo. O grupo teve de voltar a Porto Alegre para alugar novos equipamentos e poder dar sequência ao trabalho. 

A ocorrência foi registrada em Novo Hamburgo e o caso está sendo investigado pela DP de Dois Irmãos. De acordo com a delegada Ariadne Langanke, o prejuízo é calculado em 200 mil reais. As imagens feitas pelas câmeras do restaurante estão sendo utilizadas para ajudar nas investigações. Nas imagens é possível ver um Celta, com placas de Porto Alegre, logo atrás dos veículos que foram furtados, quando esses chegavam ao estacionamento. Ainda segundo a delegada, tudo leva a crer que apenas um indivíduo teria agido na ação.