Milhares
de pessoas vestidas de verde e amarelo participaram neste domingo, dia 15, de
manifestações em todo o país. Os protestos foram organizados por diferentes
grupos, principalmente via redes sociais. A maior parte pediu pelo fim da
corrupção. Houve grupos que reivindicaram a saída da presidente Dilma Rousseff
e gritaram contra o PT.
Em
Morro Reuter, vestidos de verde e amarelo ou acenando a bandeira do Brasil,
cerca de 300 pessoas participaram das manifestações, segundo os organizadores
do evento popular. Às 16h, um grupo de 80 pessoas se reuniu em frente à
prefeitura, saindo em carreata até a localidade de Picada São Paulo. Após,
retornaram, causando um pouco de lentidão na BR-116, no sentido interior/capital.
A carreata seguiu pelas ruas do Centro da cidade, voltando à prefeitura. Com
cartazes fixados em carros e caminhões e bandeiras em mãos, o grupo cantou o
Hino Nacional e ficou na beira da BR-116. Os motoristas que passavam buzinavam
e acenavam em apoio, mas também teve os que não gostaram.
A
aposentada Iloiva Kolling, 70 anos, deixou o conforto da sua casa para
reivindicar uma velhice mais tranquila. “Como eu ainda voto, tenho o direito a
pedir pelos meus direitos. E preciso lutar por um futuro melhor para os meus
netos”, disse Iloiva, enquanto sacudia a bandeira do Brasil para os motoristas
que passavam pela BR. O pequeno Júlio César Krein, 5 anos, veio acompanhado dos
pais Nelson Krein, 48, Sabrina Schmitt Krein, 34. “É o futuro do meu filho em
jogo. Precisamos lutar para ter políticos de sangue”, comentou o pai.
Por
alguns minutos, carros e caminhões bloquearam a BR-116, e os motoristas tiveram
que desviar pelas ruas laterais ou pelo Centro da cidade.
“Meu dinheiro de volta”
O
geólogo Pedro Schnack, de Morro Reuter, participou das manifestações em Novo
Hamburgo e depois veio a Morro Reuter. “Eu vim reivindicar que o meu imposto
seja usado em investimentos no país e não para essa roubalheira generalizada.
Quero meu dinheiro de volta que perdi na Petrobras há 8 anos atrás. Sinto-me um
legítimo palhaço da Dilma (Rousseff), pois confiei nela, acreditando que
honraria na família brasileira. Infelizmente, o filosofo Friedrich Nietzsche
tinha razão lá em 1885, quando escreveu: Na vingança e no amor a mulher é mais
cruel que o homem”, diz ele, revoltado com a situação do país. Dois cartazes
foram fixados no canteiro de acesso a cidade, e neles continham: “Pela vida,
família e liberdade. Por um Brasil livre do Comunismo. Fora Dilma!”. A
movimentação dos manifestantes terminou por volta das 18h30. Os cartazes também
foram recolhidos.
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