O
Departamento Municipal de Meio Ambiente esteve na sessão desta segunda-feira
para tratar da separação do lixo em Dois Irmãos, atendendo a um convite do
vereador Paulo Cezar Gehrke (PP). As biólogas Ivana Collet e Rejane Juver
fizeram uma rápida explanação sobre a coleta seletiva, que está completando 21
anos no município e é referência no Estado.
Como
coordenadora de Educação Ambiental, Ivana salienta que a conscientização quanto
à correta separação do lixo é um trabalho árduo e demorado. Ela citou o bom
exemplo dos projetos de monitores ecológicos e do lixo transparente, em que
cada escola da rede pública faz a sua separação e encaminha à Usina de
Reciclagem em embalagens etiquetadas.
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No levantamento que fizemos em 2013 e 2014, alcançamos o índice geral de 94,1%.
Algumas escolas, inclusive, tiveram 100% de separação. Isso mostra que as
nossas escolas estão cumprindo com seu papel de educador e que nossos alunos
estão de parabéns – disse Ivana.
A
bióloga Rejane, chefe do Departamento de Meio Ambiente, lembrou a reportagem
publicada pelo Jornal Dois Irmãos na sexta-feira sobre os gastos com o
recolhimento.
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Hoje, só no transporte do lixo orgânico para São Leopoldo, o município paga R$
89,90 a tonelada. Em 2014, foram gastos 413 mil. Em 2015, até aqui, 284 mil. E
esse valor deve subir, com tonelada passando para R$ 141,00 – informou ela.
Por
fim, o vereador Paulinho levantou questões sobre a destinação de pilhas,
lâmpadas e óleo de cozinha. Ivana lembrou que existem 30 pontos de coleta de
pilhas e baterias na cidade. A prefeitura tem, inclusive, uma ação na Justiça
contra os principais fabricantes, cobrando o recolhimento do material.
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As pessoas devem continuar entregando as pilhas e baterias nos pontos de
coleta. Depois, esse material é recolhido e armazenado num depósito. As
lâmpadas fluorescentes devem ser devolvidas ao local da compra. Quanto ao óleo
de cozinha, ele deve ser armazenado, identificado e colocado para a coleta
normal, que a usina dará o destino final – explicou ela.
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