Já no Rio Grande do Sul, houve uma verdadeira reviravolta, já que o Ibope mostrava, até sexta-feira, dia 3, que o cenário mais provável era a realização de um segundo turno entre o atual governador Tarso Genro (PT), e a senadora Ana Amélia Lemos (PP). Mas para o espanto de todos os leitores das pesquisas, José Ivo Sartori (PMDB), o terceiro colocado, que tinha apenas 20% das intenções de voto, ficou em primeiro com 40%, seguido por Tarso Genro, com 32%. Diante de tantas inconsistências, é possível que a credibilidade dos institutos de pesquisas seja abalada? O que você pensa a respeito dessas pesquisas?
“Para ser sincera nunca acreditei nem confiei nas pesquisas. Algumas pessoas têm o voto influenciado por esses estudos”.
Claudete Kuhn,
47 anos, funcionária estadual
“Não acompanho pesquisas, então não sou influenciado por elas. Sempre votei por minha conta e sem procurar saber de números. As pessoas, muitas vezes, deixam de pensar por conta própria para ir atrás das pesquisas, por esse motivo acho que elas não deveriam existir”.
Jeferson Cardoso
21 anos, vendedor
“Na minha opinião as pesquisas não influenciam a população, pelo menos a mim não. Acho que elas deveriam continuar sendo feitas, mas de forma mais abrangente. Os institutos de pesquisa recolhem dados apenas nas grandes capitais, por isso a margem de erro é tão alta”.
Sidnei Pires, 30 anos,
assistente administrativo
“Não sou muito fã de política, e para falar a verdade nunca acompanhei nem confiei nas pesquisas. Sempre busquei escolher meu candidato pelas propostas de governo dele”.
Vanice Schallemberger
43 anos, cozinheira
“Não acompanho muito a política, mas, a meu ver, as pessoas são muito influenciadas pelas pesquisas. Ainda assim, acho bom que elas existam.”
Márcio dos Santos
35 anos, gerente de produção
“As pesquisas acabam influenciando o voto de muitas pessoas, e a mídia faz a sua parte também. No meu caso busco sempre analisar propostas em vez de seguir números de institutos de pesquisa, mas muitas pessoas não querem votar em um candidato que não tem chance de ganhar. Por esses motivos acredito que as pesquisas mais atrapalham do que ajudam”.
Tiago Lopes Almeida
36 anos, comerciante
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