Blog do Jornal Dois Irmãos


17 de abr. de 2014

Respeitável público!


Com vocês, a Família Torricceli


Todos os dias, conhecemos novas histórias. Algumas delas nos marcam. 
É o caso da história da família do Circo Torricceli, que desde a última quinta-feira se apresenta ao público dois-irmonense na Choco Circus- Um Doce de Páscoa. 
Na tarde desta quarta-feira, em uma conversa de quase três horas, eles “resumiram” a história da família para a redação do Jornal Dois Irmãos. Sempre com um semblante alegre, trazendo toda a alegria que o circo proporciona, eles relembraram momentos que marcaram a história, inclusive, os desafios que superaram. Em várias vezes, destacaram a união da família e a importância de valorizar cada um dos sorrisos que a arte circense coloca no rosto de cada espectador. 

Tradição circense de mais de 85 anos

Fundado em 23 de março de 1999, na cidade de Campinas, em São Paulo, o Circo Torricceli já tem 15 anos de estrada. Hoje, o grupo está consolidado, mas tudo isso é resultado de muita luta. Jaime Torricceli, criador do Circo Torricceli, vem de família circense. Seus pais trazem uma tradição circense de mais de 85 anos. Quando saiu do circo da família, em 1999, ele atuou em outros grupos, e em março daquele ano decidiu fundar seu próprio circo, ao lado da esposa Elisabete e dos quatro filhos, Isabela, Angela, Emanuel e Maria Elaine.
Os filhos lembram com orgulho de quando tudo começou. “Era um circo muito pequeno. Tínhamos duas carretas e um ônibus. Éramos entre seis pessoas, cinco nos espetáculos e uma na bilheteria”, lembra Isabela, a filha mais velha. A infraestrutura era pouca. “Começamos com 30 cadeiras. Aí fizemos uma promoção: quem trouxesse cadeira de casa ganharia 50% de desconto no ingresso. E assim foi indo, e o público começou a aumentar já nesta primeira semana”, completa ela. Angela lembra com carinho das “enjambradas” que davam no início. “Tinha uma fruteira bem em frente ao circo, fui lá e pedi se o dono emprestava as caixas de frutas pra gente. Embrulhamos com papel e fizemos bancos”, diz ela, aos risos.
Nestes primeiros dias, o circo não tinha som nem carro de propaganda. Nos espetáculos, o som era feito por um artista terceirizado. A propaganda era feita pela família, a cavalo. Isso mesmo, a cavalo. “Eu ia vestida de sanduíche, caminhando na rua, e a Isabela vinha no cavalo, toda bem vestida, cheia de plumas”, conta Angela. “A gente se divertia”, completa Isabela.

Leia a matéria na integra na edição impressa do Jornal Dois Irmãos 

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