Colisão envolvendo dois veículos na Av. Irineu Becker ainda atingiu um terceiro, provocando grande estrondo
Meriva invadiu a acalçada e ainda atingiu um carro estacionado depois de atravessar a frente da Scenic na sinaleira da Irinei Becker |
De acordo com informações da Brigada Militar, o Scenic placas IME-1578, conduzido por Renato Dieter, 54 anos, seguia pela Av. Irineu Becker, no sentido bairro/Centro, e a Meriva placas IQG-6241, conduzida por Soni José dos Santos, 49 anos, trafegava pela Av. 25 de Julho, também e em direção ao Centro, quando colidiram no cruzamento. A Meriva ficou desgovernada, subiu a calçada e ainda bateu de raspão numa árvore, só parando quando atingiu o Focus placas JOO-7799, de Jorge Vanderlei Stein, 39 anos, que estava estacionado na Irineu Becker. Segundo a Polícia Civil de Dois Irmãos, a Meriva teria passado o sinal vermelho.
Quatro pessoas estavam na veículo. Um deles era o pequeno Vinícius dos Santos, de 2 anos, que estava sendo levado ao Hospital São José para ser atendido em razão de um corte na boca, ocasionado por um tombo em casa. Dos quatro ocupantes, apenas o menino e o avô, Soni, precisaram de atendimento. Soni foi levado ao Posto 24h. Passou por raio-X, mas não teve ferimentos e foi liberado no início da tarde. O pequeno Vinícius foi levado ao Hospital São José e posteriormente encaminhado ao Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre, onde passaria por avaliação de um especialista e faria uma sutura, em razão do corte na boca.
“Só deu tempo de pular para o lado”
No momento da colisão entre os dois veículos, havia pessoas caminhando na calçada. Um deles era o vendedor da loja Solar Marcelo Eckert, 30 anos. Ele é de São José do Hortêncio, mas veio a Dois Irmãos para substituir a colega Greice Blume, que trabalha na Solar de Dois Irmãos e está afastada do trabalho em razão da tragédia ocorrida com sua filha na madrugada de segunda-feira. Por pouco, Marcelo não foi atingido pela Meriva. “Ouvi o estouro, olhei para trás e vi o carro vindo desgovernado. Só deu tempo de pular para o lado. Se eu não olho para trás, teria passado por cima de mim”, conta ele, aliviado. Quem também escapou por pouco foi seu Rodolpho Lautert, 74 anos, que entrou correndo na Artepell. “Vi o carro vindo e corri para dentro da loja”, relatou ele, ainda bastante nervoso.
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