A
administração municipal de Morro Reuter pretende utilizar o prédio do Paradouro
como sede da prefeitura, já que o atual, às margens da BR-116, é alugado, e a
licitação para concorrer ao espaço público não teve propostas. O prefeito Adair
Bohn foi convidado para estar na sessão da Câmara de Vereadores desta
terça-feira, a partir das 19h. Ele falará sobre assuntos gerais, além desta
decisão sobre o Paradouro. A redação do JDI contatou os nove edis para saber
sua opinião a respeito da mudança de endereço do Poder Administrativo e se a
cidade perderia a identidade do local no turismo com o fim do Restaurante
Paradouro.
Leia
o que eles disseram:
Airton Bohn (PP)
“Ainda
estou analisando a situação. Seria ótimo ter um prédio próprio para o Poder
Administrativo e deixar de pagar aluguel, pois é uma reivindicação de todos os
vereadores. No entanto, o Paradouro já é tradição no turismo da cidade.
Acredito que deva ser feita outra licitação, e achei o valor estipulado para a
cobrança do aluguel um preço bom”.
Aurélio Fischborn
(PMDB)
“Sou
contra a decisão de transferir a prefeitura para o Paradouro. Penso
principalmente na questão da mobilidade urbana, para as pessoas que vem do
interior fica no caminho, mas para os moradores do Centro é longe. Além disso,
o acesso na BR-116 é muito perigoso. Com a instalação do Poder Administrativo
no local, acredito que iremos perder uma marca que é referência na região. O
restaurante deve ser mantido no local, nem que seja feito um acordo entre a
prefeitura e o atual administrador”.
Carla Chamorro
(PTB)
“Devemos
ouvir os argumentos do prefeito hoje à noite para podermos tomar uma decisão
com cautela e não precipitada, pois o Paradouro tem um contexto histórico e é
ponto turístico de Morro Reuter. Além disso, o turismo fomenta a economia de
uma cidade. Com o valor que deverá ser investido na reforma (cerca de R$160
mil), poderia muito bem ser erguido um prédio da prefeitura no terreno ao lado
da atual sede. No meu ponto de vista, sou a favor de lançar uma nova licitação
e buscar um empreendedor para o local. Os poderes Legislativo e Executivo
precisam se unir e buscar um novo empreendedor”.
Elaine Capeletti
(PDT)
“Sou
contra a prefeitura se instalar lá. Havendo um empreendedor que pague o aluguel
no Paradouro, já ‘mata’ o aluguel da atual sede da prefeitura. O Paradouro é um
ponto turístico reconhecido em todo o Rio Grande do Sul. A sede do Poder
Administrativo instalada lá descaracterizaria o ponto turístico. Não tem lógica
essa mudança, perderam um pouco a noção. Hoje à noite vamos trocar ideias com o
prefeito, mas adianto que sou contra”.
Guido Dilkin (PMDB)
“Para
deixar de pagar o aluguel da atual sede da prefeitura é bom, porém temos como
desvantagem perder o ponto turístico. Infelizmente, o atual administrador
Wilson (Reinheimer) não quis participar da licitação. Neste momento de crise em
que as prefeituras se encontram, acho que é a melhor alternativa transferir a
prefeitura para lá”.
Marcos Lang (PMDB)
“Os
vereadores e o prefeito terão que decidir em conjunto hoje à noite. Precisamos
analisar quais os benefícios de ter a prefeitura lá e qual a desvantagem se o
Paradouro fechar”.
Renaldo Warken
(PDT)
“Não
estou a par da decisão de transferir a prefeitura para o Paradouro. Os
vereadores aprovaram o projeto da mudança na concessão do local, no entanto,
precisamos analisar a questão do turismo. Ainda não quero opinar sobre o
assunto”.
Wanderlei Behling
(SD)
“A
princípio não fomos comunicados oficialmente sobre a decisão do prefeito sobre
o assunto. Não parei para analisar até que ponto isso é bom ou ruim para o
município”.
Lauri Kaefer (PMDB)
O
Jornal Dois Irmãos telefonou para o vereador, que ficou de retornar, mas até o
fechamento da edição não fez contato.
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