A
discussão sobre a ampliação da Escola de Educação Infantil Jardim da Alegria,
no Travessão, terminou para a prefeitura, segundo a prefeita Tânia da Silva.
Mas, para a Associação de Moradores, ainda não teve fim, segundo o presidente
Marcos Lauxen.
Nesta
segunda-feira, dia 8, prefeitura e associação se reuniram pela terceira vez. O
encontro aconteceu na própria escola e contou com cerca de 40 pessoas. De
acordo com a prefeita Tânia, ficou decidido – não por unanimidade – que a
ampliação ocorrerá no espaço onde hoje está a cancha de areia da associação.
“Na primeira reunião (27 de abril) lançamos a ideia para os moradores. Na
segunda (25 de maio), apresentamos o projeto de ampliação e discutimos com a
comunidade. Para esta terceira reunião, que ocorreu ontem, levamos algumas
respostas e definimos, junto aos moradores, que será feita a ampliação. Em um
dos encontros, eles nos fizeram uma proposta, que seria comprar um terreno e
construir um prédio novo. O terreno citado por eles seria de R$ 200 mil,
próximo à escola. Fomos atrás e isso não se confirmou. O valor do terreno foi,
pelo menos, quatro vezes maior. E a prefeitura não tem condições de investir na
compra do terreno e ainda construir o prédio”, disse Tânia, destacando que o
projeto que será executado é o mais viável. “A Jardim da Alegria fica em frente
à escola Albano Hansen, e ali é o local ideal. O melhor nesse momento é ampliar
onde é a cancha, para proporcionar melhorias às crianças que são atendidas hoje
e para as que virão a ser atendidas”, reforçou ela. A previsão é de que a
ampliação seja finalizada até maio de 2016.
“Não adianta chamar a comunidade e
não ouvir ela”
O
presidente da Associação de Moradores do Travessão, Marcos Lauxen, lamentou a
situação e garantiu que a comunidade irá se reunir novamente para tentar mudar
a decisão da prefeita. “Ela não veio dialogar. Nas três reuniões, foi sempre o
mesmo discurso. Ontem, simplesmente veio comunicar a decisão. Somos a favor da
ampliação de vagas, mas não aprovamos o projeto apresentado. Ele não supre a necessidade
do bairro”, destacou Marcos, se dizendo decepcionado com o posicionamento de
Tânia. “É a primeira vez na história que uma prefeita se posiciona dessa
maneira. Os outros prefeitos, independente dos partidos, sempre vieram
dialogar. Ela não respeitou nossa opinião”, acrescentou. Um grupo de moradores
deixou a reunião na metade, indignado com a decisão comunicada pela prefeita.
“Não adianta chamar a comunidade e não ouvir ela”, finaliza o presidente.
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