Quelen aplicando o exercício de percurso em via |
Estima-se que desde sua implantação, em 19 de fevereiro, até meados de abril, os Centros de Formação de Condutores do RS já tenham realizado aproximadamente 78 mil aulas em Simuladores de Direção Veicular. O número é bastante significativo. Mas a pergunta é: o que mudou com a utilização do simulador?
O principal objetivo é usar a tecnologia para que os futuros condutores tenham noções de direção antes do acesso real ao veículo, que só acontece nas aulas práticas. No simulador, o aluno pratica vários exercícios como: ultrapassagem, cruzamento, retorno, percurso em via e aumento de velocidade. Além de diversas situações climáticas, como o modo noturno, com chuva, diurno, com neblina, e aquaplanagem. Para o diretor geral do CFC de Dois Irmãos, Jair Quillin, a aceitação e os benefícios da medida têm sido positivos. Apesar de o simulador acrescentar uma taxa no valor total da habilitação e aumentar o tempo médio para tirar a carteira por conta das cinco aulas de 30 minutos cada, os níveis de aprovação subiram para 95% no Estado, conforme relatórios apresentados. Outro dado que chama a atenção, é que o valor gasto em aulas práticas diminuiu. “Os alunos costumavam fazer 28 aulas práticas, e agora, com o simulador, eles fazem apenas o número necessário, que são 20 aulas. Isso representa uma economia de R$ 313,18, quando o valor das cinco aulas no simulador é de R$ 235,00”, comenta.
A instrutora do simulador, Quelen Jossiane Gayger, aprova a novidade. “Até para o instrutor fica mais fácil, é muito mais tranquilo ir para a rua com o aluno que já teve essa experiência”, compara ela, ao lado de Rudimar Brizola, que ontem fazia sua terceira aula no simulador. “Seria mais difícil ir para as ruas sem esse preparo”, admite ele.
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