O
projeto deu certo e atualmente é desenvolvido em sete escolas do município:
Albano Hansen (Travessão), Paulo Arandt (São João), Arno Nienow (Navegantes),
Primavera, Felippe Wendling (Bela Vista), Matheus Grimm (Portal da Serra) e 29
de Setembro (Moinho Velho). O trabalho ocorre sempre no contra turno escolar e
tem coordenadores em todas as escolas.
Na
tarde desta terça-feira, dia 24, um grupo de 33 monitores ecológicos formados
por alunos do 5º ao 7º ano da escola municipal Albano Hansen, do bairro
Travessão, fez uma saída de campo, para colocar em prática o que até então
discutiam na teoria, dentro da sala de aula. O foco desta atividade específica
foi a dengue e as maneiras de prevenção da doença.
Acompanhados
da coordenadora Ariela Braun e da professora Débora Weber, os alunos
desenvolveram um trabalho prático no Cemitério Católico do Centro, guiados
pelas Agentes de Epidemiologia Márcia Skonetzky e Sueli Perius, da prefeitura.
Divididos em três grupos, eles se espalharam pelo cemitério e vistoriaram os
túmulos, onde localizaram diversos vasos com água parada e, inclusive, larvas
do mosquito transmissor da dengue. Posteriormente, as larvas foram recolhidas
com uma pipeta e ficaram sob responsabilidade das agentes.
PAPEL DE
CONSCIENTIZAÇÃO
De
acordo com a bióloga Ivana Collet, o objetivo da atividade, assim como do
projeto de maneira geral, é fazer com que o trabalho realizado com os monitores
ecológicos se dissemine na comunidade. “Nosso objetivo é que eles disseminem o
que aprendem no projeto em suas casas, em seus bairros e em toda a comunidade
dois-irmonense”, reforça ela.
OPINIÃO DE ALUNO
Cristian
Samuel Backes, 12 anos, 7º ano
“Precisamos
ter cuidados para que não hajam mais doenças. Aqui vi muitos túmulos bem cuidados
e com areia nos vasos. Já outros, não cuidam da mesma maneira e podem gerar
doenças como a dengue, porque tem muita água parada neles”.
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