“Mas o que esses animais te dão
em troca é recompensador. Eles são dóceis,
são fiéis.Verdadeiros amigos!”
Marcelo e Michele |
Apesar de há muito tempo nutrirem a vontade por ter um
animal de estimação, a ocasião surgiu apenas depois que o casal saiu do
apartamento em que moravam e foram viver em uma casa no bairro Travessão.
“Todo mundo se compadece com a situação dos animais que são abandonados, mas
são poucas pessoas que se disponibilizam a abraçar a causa, que seja adotando
ou ajudando a associação”, destaca Marcelo Bazanella, sobre o que motivou o
casal a adotar três cães num período de pouco mais de um mês. “Ao adotar um
cão, você tem que estar ciente de que ele já vai vir com certos tiques, manias,
e requerem certos cuidados. A Mel, por exemplo, como ficou muito tempo na rua,
não há quem consiga tirá-la de dentro de casa”, explica Michele Bazanella.
“Mas o que esses animas te dão em troca é recompensador. Eles são dóceis, são
fiéis. Verdadeiros amigos!”. Além da Mel, uma cadela da raça Cocker, de 3
anos, o casal possui ainda mais dois cães, também adotados da associação.
Xuxo, um Cocker com 7 anos, e John, aproximadamente 3 anos, mas que, por
enquanto, ainda continua na associação. “Nesta semana o pátio deve ser
cercado, com isso poderemos trazê-lo pra cá. Não fizemos antes, para evitar que
ele precisasse ficar acorrentado. Além disso, também vamos construir um espaço
que seja para eles”, relata Michele.
“Animais têm sentimentos,são afetuosos e nos trazem
alegrias, além de estarem dispostos e receber atenção”
A Mel desta história pertence a Vanderlei
Phillipsen. Foi a fragilidade, segundo o dono, que o sensibilizou e o fez
ficar encantado pela Boxer. Quando a encontrou, ele relata que, apesar dos
esforços da associação, ela ainda encontrava-se muito debilitada e desnutrida.
Quando a acolheu, Vanderlei relembra que estava ela abrigada na casa de
voluntários. “Ela precisava apenas de um lar e atenção. É um animal lindo,
dócil e de grande porte, coincide com o animal que eu já tenho”, relata ele. O
animal a qual Vanderlei se refere é Scooby, um Rottweiler que ele também
adotou, porém ainda pequeno, de um casal que se mudou para outra cidade. “O
convívio com a Mel trouxe organização para a minha vida. Além disso, é relaxante
vê-la se divertir com o Scooby ao brincar pelo pátio”, relata Vanderlei sobre a
chegada de mais um animal em sua vida. “Animais têm sentimentos, são afetuosos
e nos trazem alegrias, além de estarem dispostos e receber atenção. São bons
companheiros e oferecem também proteção e momentos muito agradáveis”, afirma
Vanderlei.
“Escolhi ela, pois tive a intuição de que ela
era a cachorrinha certa para a nossa família”
Mesmo com apenas 11 anos, a estudante Patrini Birck tomou
a iniciativa de adotar a cachorrinha Duda, depois de vê-la pela primeira vez.
“Sempre quis uma cachorrinha, e quando a vi me apaixonei por ela, era tudo o
que eu mais queria. Um amigo para todas as horas, muito dócil e carinhosa”,
descreve ela. Patrini relembra da situação a qual Duda havia sido exposta,
durante o tempo que ficou na rua. “Ela estava muito magra, era tímida,
assustada... Estava comendo lixo no bairro Bela Vista, tinha sido atropelada e
teve 9 fraturas, o veterinário disse que ele não sabe como ela conseguiu se
recuperar de tão machucada que estava”, relembra ela. Antes de encontrar
Patrini, Duda havia sido adotada por outras pessoas que a abandonaram. “Eu vi
a foto dela, me comovi com a história e pedi para minha mãe ligar para a
associação para ir olhá-la. Agora estamos todos felizes com a nossa linda
Dudinha”, relata Patrini, destacando que com a companhia do animal ficou mais
disposta e motivada a fazer as atividades do dia a dia. “Escolhi ela, pois tive
a intuição de que ela era a cachorrinha certa para a nossa família. Aconselho
todas as pessoas a adotarem um animal. Nossa vida melhora muito, ao levar
felicidade a alguém que precisa tanto do nosso amor e carinho”, frisa Patrini.
“Adotar é um dos atos mais humanos que podemos ter.
Qualquer minuto que ele receber da sua atenção,
será o bastante para mudar a vida desse bichinho”
Apaixonada por animais desde sempre, a
professora Sabrina Führ, 27 anos, destaca que adotar um animal é dar uma
segunda chance a quem foi vítima do abandono e descaso alheio. “Muitas vezes
esses bichinhos não receberam o amor e o carinho que eles tanto merecem”, afirma
ela. Depois de tanto sofrimento vagando pelas ruas, com fome e bastante
debilitado, Panho, o cachorro adotado por Sabrina, finalmente encontrou alguém
que estava disposto a lhe dar todo o carinho e preocupação que ele merecia.
Como se não bastasse, ganhou até um nome exclusivo. “O nome é uma adaptação da
palavra Peng You, que significa amigo em Mandarim. O nome nos pareceu perfeito
devido à amizade instantânea que desenvolvemos com o Panho”, relata Sabrina.
Ela relembra que a grande motivação ao escolher Panho, além da paixão por
animais, foi a tristeza que o animal carregava no olhar depois de todo o
sofrimento que passou. “Quando cheguei no canil todos os cachorros vieram
felizes nos saudar nas grades, latiam e abanavam seus rabinhos... Com exceção
do Panho, que ficou sentado no fundo de seu cercadinho, cabisbaixo”, relembra
ela. Apesar de ter mudado bastante a sua rotina, a professora destaca que
Panho é uma ótima companhia e que já não consegue mais se imaginar sem tê-lo ao
seu lado. “Adotar é um dos atos mais humanos que podemos ter. Qualquer minuto
que ele receber da sua atenção, será o bastante para mudar a vida desse
bichinho. E a sua vida? Bom, lhes garanto que ela nunca mais será a mesma!”.
parabens pela reportagem se faz muito nescessario para aliviar a dor d tantos pobres animais q sao abandonados nas ruas por seus donos desnaturados e ordinarios q por qualquer desculpa podre abandonam uma vida apropria sorte deviam ter vergonha d si mesmos estes pulhas
ResponderExcluireu mesmo ja peguei animais na rua pra cuidar eles sao tudo d bom ADOTE UM VÇ TAMBEM e ajude a mudar o seu proprio mundo