Dr. João Paulo: A paixão pela medicina está no sangue |
Guardiões da saúde, o trabalho dos médicos é fundamental e indispensável na sociedade.
É ele, na maioria das vezes, o responsável por nos trazer ao mundo. Hoje, dia 18 de outubro, comemora-se o dia desse profissional, em referência a São Lucas, o “amado médico”, como foi descrito pelo apóstolo Paulo. Lucas teria estudado medicina em Antioquia, além de ser pintor, músico e historiador; um dos mais intelectuais discípulos de Cristo. A tradição de ter Lucas como o patrono dos médicos se iniciou por volta do século XV. Além de promover a saúde, o médico é responsável
pelo nosso bem-estar físico, mental e social. Graduado em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em 2003, há oito anos o médico João Paulo Fischer, 34, começava o seu trabalho em Dois Irmãos, iniciando no Hospital São José. A paixão pela medicina começou cedo, ainda criança, e está no sangue. O bisavô foi um dos fundadores e o avô foi professor
na Faculdade de Medicina da UFRGS. Especialista em Geriatria e Gerontologia, João Paulo destaca que, para ele, a principal razão do trabalho de um médico está em promover a qualidade de vida prevenindo, protegendo e recuperando a saúde das pessoas. “A saúde é o nosso maior patrimônio. Não é possível falarmos de qualidade de vida e felicidade sem saúde. A pesquisa médica, a definição de diretrizes
e consensos para tratamentos e políticas públicas são os grandes responsáveis por vivermos, hoje, mais e melhor do que nossos avós e bisavós”, destaca o médico, completando que os avanços feitos pela medicina
trazem segurança e são a garantia de um futuro tranquilo para as gerações futuras. “Enquanto a medicina continuar progredindo, podemos ter certeza de que nossos filhos e netos terão mais saúde e melhor qualidade de vida”, completa ele.
Você sabia?
Segundo o último levantamento do Conselho Federal de Medicina (CFM), feito em 2012, o Brasil abriga 388.015 médicos, cerca de 1,8 por mil habitantes. A Argentina tem 3,2, Espanha e Portugal têm 4 e Inglaterra, 2,7. Ainda assim, a quantidade de médicos brasileiros é considerada razoável, mas não resolve o problema de saúde do país porque apenas 8% dos profissionais estão em municípios de até 50 mil pessoas. E municípios desse porte representam quase 90% das cidades. O restante dos profissionais está aglomerado em grandes regiões. Distrito Federal e os estados de Rio de Janeiro e São
Paulo têm respectivamente taxas de 4,09, 3,62 e 2,64 médicos por mil habitantes, enquanto outros estados não somam nem um profissional por mil habitantes, como é o caso do Amapá (0,95), Pará (0,84) e Maranhão (0,71).
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