Antes
de se enredar no desgaste público ao armar uma cilada para o repórter de um
jornal regional, que criticava a não abertura da prefeitura em dois turnos, o
grupo de secretários que administra com a prefeita Tânia da Silva já havia
decidido que a prefeitura voltaria a atender de manhã e de tarde, a partir de
janeiro de 2014.
Tânia passou por cima da decisão do
grupo e expôs todo o projeto político que administra a prefeitura junto com
ela.
O clima entre secretários e diretores
ficou horrível.
Entre os vereadores, que são a parte
mais sensível do jogo porque estão mais próximos do povo, já se fala em recuo
no apoio, até porque o governo não tem obras significativas e não consegue
transferir credibilidade aos que logo mais vão precisar de voto. Fala-se,
inclusive, que o próprio líder do governo, Sérgio Fink, que até aqui deu o
sangue por Tânia vai colocar o cargo à disposição, pois não aceita ser
timoneiro de barco que está afundando.
Os secretários com mais visão de campo
alertaram Tânia de que essa atitude macabra dela está fazendo com que as ruas
digam que o governo dela “acabou”. Um integrante do Partido Progressista
aventou a possibilidade de Tânia renunciar ao cargo, para “salvar todo o
grupo”.
Pressionada pela ira de todos e refém
do seu próprio medo, Tânia admitiu que criar a armadilha para o repórter foi
um erro. Mas ela é cabeça dura, e pessoas próximas dela informam que Tânia não
parece convicta de que errou ao defender menos de 50 pessoas que trabalham no
prédio da prefeitura e ficar contra os 20 mil eleitores e 30 mil moradores da
cidade.
O fato é que uma semana antes da
tragédia o grupo e a própria Tânia já havia decidido voltar a abrir a
prefeitura de manhã e de tarde, a partir de janeiro. Mas com essa barulheira
toda, parece que Tânia terá de achar um Plano B.
Vai
ter de mostrar que é líder, pois após assinar a própria sentença de morte
política,
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