Quem não gosta de calçar um sapato confortável, bonito e de bom acabamento? Para um calçado chegar a esse resultado, é necessário o empenho e a dedicação das mãos de grandes profissionais. Nesta sexta-feira, 25 de outubro, é comemorado o Dia do Sapateiro, uma das profissões mais antigas de que se tem notícia.
A paixão pelo setor calçadista já fez Eduardo Pedro Metz, 49 anos, popular Pinto, dedicar 35 anos de sua vida à profissão. Mesmo aposentado, ele pretende continuar trabalhando. “Eu me sinto motivado a continuar na profissão. É o que eu sei fazer bem e acredito que Deus me deu esse dom para o ofício. Não quero parar tão cedo, pois não quero ‘enferrujar’ em casa”, afirma ele, bem humorado. Enquanto conversava com a redação do Jornal Dois Irmãos sobre o trabalho, a esteira e a máquina de montar bico de seu Eduardo não paravam. A propósito, a relação entre os dois – Eduardo e a máquina – é de uma sintonia perfeita.
A colega Carine Arnold, 31 anos, é revisora de qualidade no setor do Corte, e trabalha há 13 anos no ramo calçadista. “Gosto da profissão e não me vejo fazendo outra coisa”, conta Carine. Apesar de gostar do que faz, seu grande sonho era ser juíza, profissão que admira, mas que não teve condições financeiras para continuar os estudos. Entre os pontos negativos da profissão, ela acredita que seja a desvalorização da categoria, tanto moral quanto financeira. “Os pontos positivos são: amizade, coleguismo e o excelente ambiente de trabalho. Trabalho feliz”, diz ela. Ambos se orgulham da profissão e recomendam aos mais jovens.
Atualmente, o setor coureiro-calçadista de Dois Irmãos conta com aproximadamente 110 empresas e emprega cerca de 6.500 funcionários, de acordo com o Sindicato dos Sapateiros de Dois Irmãos e Morro Reuter.
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