Uma série de atos de vandalismo vem preocupando as autoridades locais. São depredações do patrimônio público que revoltam e exigem providências. Os vândalos têm agido em vários pontos da cidade, com pichações, destruição e placas e lixeiras. De acordo com o secretário de Administração, Juarez Stein, a prefeitura pretende entrar em contato com o comando da Brigada Militar para discutir ações de combate ao vandalismo. “Nós temos que identificar os responsáveis. O número de casos vem crescendo muito”, comentou Juarez. Uma das placas de identificação de balneário, no final da Rua 10 de Setembro, foi instalada na semana passada e nesta segunda-feira já amanheceu depredada. “Os próprios moradores ajuntaram outras placas que foram arrancadas. Das lixeiras novas que a prefeitura instalou recentemente, acho que a metade já foi depredada. A situação está exagerada, pois estão destruindo até arbustos e arvorezinhas, sem contar as pichações em vários locais”, informou o secretário.
Moradora também reclama de vândalos
Na manhã de hoje, dia 28, uma moradora do bairro União entrou em contato com o Jornal Dois Irmãos para relatar que, nesse domingo, sua residência foi alvo de vandalismo.
De acordo com a dona de casa Clarisse Engelmann, ontem, dia 27, por volta das 8h30, após ouvir o insistente latido dos cães, ela resolveu ir até a frente da casa para ver o que estava acontecendo e se deparou com um colchão de criança queimado sobre a sua lixeira. “Colocaram ele na lixeira e atearam fogo. Parece exagerado da minha parte reclamar, mas isso porque não aconteceu nada grave. Imagina se põem fogo nesse colchão e jogam para dentro do meu pátio, e pega fogo na minha casa, que é de madeira. Ia queimar tudo”, relata ela, que não soube informar por quanto tempo o colchão ficou em chamas no local.
Clarisse destacou que entrou em contato com o secretário de Serviços Urbanos, Elony Nyland, explicando o ocorrido e pedindo explicações. “Disse que eles não podem deixar esses móveis e outros objetos espalhados pelas ruas por tanto tempo. Tem muitas pessoas mal intencionadas, que fazem esse tipo de coisa por pura maldade”, alerta ela. “Quem vai ser responsabilizado agora? Desculpas não faltam. Uma hora é porque choveu muito e não deu para recolher e tantas outras explicações”, cobra ela. “Infelizmente, esse é mais um tipo de situação que vai ser esquecido, vai passar em branco, e não serão tomadas atitudes para resolvê-la”, lamenta Clarisse, que agora irá arcar com os custos para consertar a lixeira.
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